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ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE USA
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA BIOMOLECULAR
FUNDAÇÃO AMERICANA DE MEDICINA GENÉTICA E GENÓMICA
O que é Medicina Biomolecular e Molecular?!
A medicina biomolecular foi regulamentada como Conselho Federal com o registro federal e reconhecimento nos Estados Unidos da América do Norte USA e a Organização Mundial da Saúde USA. País que reconhece e valoriza todas as profissões. Após reunir em Congresso com cientistas internacionais envolvidos na bioquímica e biologia médica.
No registro no Brasil fomos ajudados por vários médicos e cientistas integrantes da Medicina Biomolecular e Preventiva.
Medicina Biomolecular é aquela que atua na prevenção e no tratamento das doenças, utilizando todos os recursos e procedimentos disponíveis da medicina contemporânea.
É a medicina que aprendemos na Universidade, a medicina convencional, acrescida das recentes aquisições no campo da nutrição, da biologia molecular, da genética molecular, da epigenética, da indução gênica, dos radicais livres, da ecologia sistêmica, da indução enzimática, da água intracelular, das mitocôndrias, ribossomos, imunidade Th1/Th2, etc., em outras palavras é a medicina dos novos tempos.
Neste tipo de medicina o nosso primeiro desafio junto ao paciente é descobrir quais os nutrientes que estão faltando ou em excesso e se estão presentes elementos estranhos ao meio interno e às células. Muitas vezes a correção dos desvios encontrados é o suficiente para proporcionarmos o necessário equilíbrio metabólico/energético requerido para retornar novamente o paciente ao estado de saúde.
Esta primeira abordagem da Medicina Biomolecular constitui-se nos rudimentos, na parte geral comum a todas as especialidades médicas, sem a qual nenhum tratamento clínico ou cirúrgico, por mais sofisticado que seja, atingirá a sua máxima eficácia.
Até aqui seguimos os preceitos de Linus Pauling da medicina Ortomolecular. Entretanto, a medicina evolui e evoluiu para o que chamamos de biomolecular. Na verdade a medicina é somente uma: a medicina de quem estuda e aplica o que o paciente realmente necessita e para isto, é preciso estudar o paciente.
O pensamento lógico, comprovado por inúmeros trabalhos científicos é simples: devemos introduzir nas células e no meio interno os elementos químicos que porventura estejam faltando e retirar os elementos em excesso ou estranhos ao organismo. É fácil compreender que organismos sem deficiências e sem substâncias a eles estranhas reagirão melhor a qualquer tipo de tratamento. E muito mais que isso: se o organismo estiver saudável, ele estará em melhores condições de assim continuar, pois todos os seus mecanismos de defesa estarão em pleno e completo funcionamento: prevenção.
Este tipo de estratégia é fundamental e necessário em todas as especialidades médicas, começando pela medicina interna onde o seu papel reveste-se da maior importância em vista da visão global do organismo que os internistas possuem, passando pela ginecologia, cardiologia, geriatria, cirurgia geral, psiquiatria, terapia intensiva, oncologia, etc, chegando até as cirurgias especializadas como a oftalmologia e os transplantes .
Vamos nos ater à parte geral da medicina biomolecular, aquela parte comum a todas as especialidades, a parte rudimentar e fundamental.
Todas as células do corpo produzem energia com a finalidade de fabricar vários tipos de moléculas necessárias para o seu bom funcionamento. Das centenas de substâncias que entram neste processo todas são sintetizadas pelo organismo, exceto cerca de 50 delas. Estas substâncias são chamadas de “nutrientes essenciais” e portanto o organismo deve recebê-las já prontas do meio externo. Isto quer dizer que necessitamos de um aporte nutricional adequado, em elementos essenciais, sendo fácil compreender que a falta de um ou mais desses elementos prejudicará o funcionamento das células e consequentemente do organismo como um todo.
Esta questão é um pouco mais complicada devido à existência de substâncias “não essenciais” que se comportam como “essências”. Isto acontece ou porque o organismo não consegue sintetizá-las (certas doenças) por exemplo, ácido linolênico ou porque a síntese está reduzida em relação às necessidades (idosos, pós-operatório, convalescença) ex.: arginina, histidina, glutamina, inositol, paba, coenzima Q10.
Devemos ressaltar que as deficiências de nutrientes essenciais, tão frequentes hoje, coincidem com o alarmante aumento da incidência de várias doenças como: hipoglicemia reativa ao açúcar, depressão, astenia, hiperatividade, infecções de repetição, Deficit de Atenção e Hiperatividade (DDAH), etc, incluindo as doenças degenerativas: aterosclerose, câncer e artropatias, as quais não mais estão se limitando à idade. De fato, em 1995, 93 das 213 milhões de pessoas nos EUA, isto é, 44% da população sofriam de alguma forma de doença degenerativa: metade estava relacionada ao sistema vascular, um quinto eram vítimas de artrite ou artrose e aproximadamente 350.000 pessoas morriam anualmente de câncer. Atualmente a mortalidade por câncer ultrapassou o das doenças cardiocirculatórias. E a Doença de Alzheimer está no páreo.
De acordo com Roger Willians (1971) “o microambiente nutricional das nossas células possui importância crucial à nossa saúde e as deficiências nesse ambiente se constituem na principal causa das doenças”. Esta pode ser uma maneira exagerada de enxergar tais problemas, mas serve de alerta para aqueles que não dão a mínima importância para os cerca de 50 nutrientes necessários ao microambiente celular.
Na época que Casimir Funk cunhou a palavra vitamina, as deficiências dessas substâncias eram intensas e provocavam doenças bem definidas, com quadros clínicos completos e facilmente identificáveis como o escorbuto, a pelagra e o beribéri. Hoje o que habitualmente encontramos são deficiências vitamínicas parciais e, portanto as manifestações clínicas são incompletas e de difícil diagnóstico para o profissional não atento. E não estamos nos referindo às camadas de baixa renda, onde reina a desnutrição proteico-calórica e as graves deficiências vitamínicas e de oligoelementos. Estamos nos referindo às pessoas de classe média-alta e às chamadas classes de elite. A maioria desses indivíduos se alimenta bem e se nutre mal. Possuem quantidade, mas não qualidade.
A indústria alimentícia e as agroindústrias espoliam os alimentos de diversos tipos de nutrientes ao lado de a eles adicionarem metais e sustâncias estranhas. A colheita, o armazenamento e o transporte de legumes, verduras e frutas nas condições atuais, reduzem drasticamente a quantidade de vitaminas, aminoácidos e sais minerais neles contidos. Por outro lado e agravando a situação, está a pobreza do solo em vários micronutrientes como: selênio, cromo, zinco, cobalto, manganês, magnésio,etc.
Como podemos deduzir, não é de se estranhar que seja tão comum o aparecimento nos pacientes mais idosos da aterosclerose, do câncer e das artropatias degenerativas. Também não podemos estranhar o surgimento dessas mesmas moléstias, e cada vez com maior freqüência, nas camadas mais jovens da população. As hipoglicemias reativas estão se tornando tão freqüentes que atingem proporções epidêmicas. Os doentes mentais superlotam os hospitais gerais e os hospitais psiquiátricos, e a cada ano vemos crescer o número de crianças hiperativas, retardadas ou esquizofrênicas. E o câncer de mama está atingindo as mais jovens. E o número de idosos com Alzheimer cresce assustadoramente.
Tudo isso vem ocorrendo após a era industrial aonde o organismo vem sendo submetido às sustâncias alienígenas como conservantes, acidulantes, estabilizantes, edulcorantes, alguns antioxidantes e, particularmente, a diversos tipos de metais, e agrotóxicos acrescidos da má qualidade dos alimentos ingeridos.
Para dar seqüência ao nosso raciocínio, vamos discorrer brevemente sobre os radicais livres.
Em 1900 descobriu-se o primeiro radical livre. Em 50 anos se conheceu toda a sua química e em 1954 pela primeira vez relacionou-se estas substâncias reativas e tóxicas a uma doença inexorável: o envelhecimento. Hoje, acredita-se que esses elementos, com elétron não pareado na camada de valência, sejam os responsáveis, pelo menos em parte, por elevado número de doenças, abrangendo vários órgãos e sistemas.
De todo oxigênio disponível para a célula, 95% se transforma em energia, utilizada para fabricar substâncias vitais e mantê-la funcionante e viva. E o que acontece com os 5% restantes? Pois bem, isto é muito interessante e simples. Esses 5% são transformados no metabolismo intermediário em radicais livres de oxigênio ou como melhor chamados de espécies reativas tóxicas de oxigênio: radical superóxido, peróxido de hidrogênio e radical hidroxila.
Esses elementos são gerados no organismo desde a concepção logo nos primeiros segundos de vida intrauterina e a sua produção é contínua durante toda a nossa existência. Até os 40/45 anos aproximadamente, administra-se muito bem esses 5% e consegue-se neutralizá-los. Chega o dia em que a produção de radicais livres excede a sua degradação e sobrepuja os mecanismos de defesa naturais de reparo celular e antirradical e tem-se o início das alterações estruturais de proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos e carboidratos, as quais culminam na lesão celular. Assim sendo ocorre, paulatina e gradativamente, lesão de molécula a molécula, célula a célula, tecido a tecido, órgão a órgão, até chegarmos à instalação das doenças. Um dos mecanismos mais freqüentes de lesão celular ocorre na membrana no fenômeno conhecido como peroxidação lipídica.
Está ficando cada vez mais difícil administrar os radicais livres e uma das razões é a crescente exposição do organismo aos agrotóxicos e pesticidas, aos metais tóxicos como o chumbo, o mercúrio, o cádmio, o alumínio, o níquel, etc, e aos metais, considerados não tóxicos dependendo da sua concentração no organismo, como o ferro e o cobre. Esses últimos particularmente o ferro, atuam como catalisadores, aumentando a geração dos radicais livres de oxigênio na reação chamada de Fenton.
Outra razão dessa dificuldade de degradação dos radicais está nas considerações acima sobre os problemas com a nutrição, pois os mecanismos de defesa antirradical, tanto os enzimáticos quanto os não enzimáticos dependem do aporte adequado de nutrientes.
Entretanto, o que é ingestão adequada de nutrientes? Quais os elementos em falta e quais as doses recomendadas?
Estas perguntas são muito difíceis de responder, mas quem está mais apto a respondê-las é o próprio paciente com a ajuda de um profissional experiente e voltado para o problema. Podemos desvendar os déficits de nutrientes, por exemplo, com o emprego de tabelas de inquérito de sinais e sintomas ou através de inquérito alimentar e dos mineralogramas do tecido capilar, entretanto, sempre devemos testar no paciente os elementos suspeitos, para termos a certeza da sua verdadeira necessidade. Outro problema é a dose adequada. Basta lembrarmos como são diferentes as pessoas umas das outras, levando-se em consideração somente o nariz, para imaginarmos como elas devem ser diferentes quanto às suas necessidades bioquímicas.
Desta maneira fica difícil entender a existência de tabelas recomendando doses mínimas necessárias (R.D.A.: Recommended Dosis Allowance). Nós devemos nos preocupar na verdade com as doses ótimas para aquele indivíduo em particular, com determinada doença, idade, estado nutricional, moléstias associadas, etc. Tarefa difícil, porém não impossível, se utilizarmos as reações do próprio paciente como parâmetro de controle. Seria uma espécie de medicina intensiva de consultório, onde o médico administra algum nutriente suspeito de estar deficiente e observa contínua e pacientemente os efeitos resultantes. Na prática aplicamos questionário computadorizado de 450 perguntas sobre os sintomas das deficiências de vitaminas, sais minerais, aminoácidos e ácido linolênico e acrescentamos os sinais clínicos do exame físico. Dosagem em sangue não é confiável porque estes elementos agem dentro das células.
Resumindo, se nós oferecermos às células os elementos necessários ao seu metabolismo, ela terá condições de produzir energia, fabricar substâncias vitais, degradar os radicais livres, agir nos mecanismos de reparo celular e de vigilância imunológica. Se concomitantemente empregarmos as técnicas e os medicamentos específicos de cada especialidade, estaremos aumentando as probabilidades de êxito clínico ou cirúrgico, isto é, estaremos aumentando as chances de sucesso terapêutico (medicina curativa). Se porventura o indivíduo que está sendo submetido a este tipo de abordagem for saudável, estaremos aumentando a sua probabilidade de assim se manter (medicina preventiva).
Em 1968 o grande bioquímico Prof. Linus Pauling, Prêmio Nobel da Paz e Prêmio Nobel de Bioquímica baseado nos trabalhos do psiquiatra canadense Abram Hoffer, cunhou a palavra ortomolecular – molécula certa no lugar certo. A ideia floresceu e começou a era dos “médicos ortomoleculares”. Como vivemos em ambiente tóxico tais médicos nos EEUU e no Brasil (Dr. Guilherme Deutcher) melhoraram a ideia inicial de Linus Pauling e começaram a pesquisar nos pacientes a presença de metais tóxicos e agrotóxicos. Desta forma, os médicos ortomoleculares lograram grande sucesso terapêutico em vários tipos de doença. A primeira Sociedade no Brasil foi fundada pelo Dr. Guilherme Deutcher – Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular.
Entretanto, a medicina evoluiu e surgiram os médicos biomoleculares com uma visão mais abrangente da célula e assim começaram a estuda-la mais profundamente. Os médicos biomoleculares ficam atentos , pesquisam e atuam sobre as mitocôndrias (biogênese mitocondrial), a água intracelular (água estruturada), os ribossomos (síntese proteica), a epigenética (para acordar genes silenciados pela depressão, câncer, diabetes), etc.
A falha terapêutica da reposição correta de nutrientes e da correta retirada dos metais tóxicos reside no fato de tratamento incompleto onde não se observou principalmente a epigenética e o estado da água intracelular. Estamos discernindo agora sobre a parte especializada da estratégia biomolecular onde somente os médicos nela formados estão aptos.
Podemos resumir em 10 os preceitos fundamentais empregados pelos médicos biomoleculares. Somente os médicos biomoleculares e alguns biomoleculares estão aptos nesta ciência. A aplicação destes 10 mandamentos: 1- Nas pessoas normais : previne doenças 2- Nas pessoas doentes: a- Aumenta a eficácia do tratamento convencional, ou b- Por si somente é capaz de restabelecer a saúde
As 10 estratégias da Medicina Biomolecular
1- Cuidar do Sistema Digestivo ( ou digestório)
2- Dieta Inteligente
3- Exercícios aeróbicos moderados
4- Administrar os problemas do cotidiano usando a razão e não as emoções desnecessárias
5-Aprender a livrar-se dos metais tóxicos
6-Abolir o fumo e o excesso de álcool
7-Higiene do sono
8-Livrar-se dos campos eletromagnéticos prejudiciais
9-Livrar-se das zonas geopatogênicas: rede de Hartman, rio subterrâneo, placas tectônicas
10-Antioxidantes e nutrientes com moderação e equilíbrio em prescrição magistral
A Medicina Biomolecular, medicina dos novos tempos, surgiu para congregar médicos de todas especialidades, a utilizar todos os recursos disponíveis para alcançar o objetivo maior: a PREVENÇÃO DAS DOENÇAS. A Medicina Biomolecular se preocupa também com o tratamento de doenças já instaladas porque já está provado que o seu emprego aumenta a eficácia dos tratamentos clássicos. Entretanto, o que mais nos preocupa e consome a maior parte da nossa energia e do nosso tempo diz respeito à PREVENÇÃO.
Os médicos precisam investir mais na saúde do que na doença. Queremos um povo saudável, morrendo sem a presença de limitações físicas ou intelectuais, morrendo sem doenças. Queremos envelhecer e morrer com saúde em toda a nossa plenitude física e mental. Queremos qualidade de vida, a quantidade fica na nossa esperança.
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